À classe trabalhadora, com carinho

À classe trabalhadora, com carinho

Por: Redação ·

Texto da camarada Lenina Vernucci da Silva, militante do PCB e da Unidade Classista, sobre os 100 anos do Partido Comunista Brasileiro publicado no jornal Diário da Região de S. J. Rio Preto/SP

Um século

Nesta sexta-feira, 25, o PCB (Partido Comunista Brasileiro) completou 100 anos de existência, sendo o partido mais antigo do nosso país. Calma, antes de você fechar o jornal dizendo pra mim “vai pra Cuba” ou “o comunismo nunca funcionou em lugar nenhum” eu te convido à uma conversa. Sabe, a história de algo que faz parte das nossas vidas não deve ser desprezada. E eu te afirmo: o PCB e o comunismo está mais presente na sua vida do que você imagina!

Sei que já está com raiva e pensamentos me negando a fala estão vindo com força. Mas se você, como eu, acorda cedo, reclama do valor da gasolina e vai trabalhar pensando como seria bom ganhar mais, não ter que reclamar do que gastou no supermercado e que gostaria de viajar sem ficar pondo muito no papel o custo que isso vai gerar na fatura dos próximos meses, creio que vai se interessar pelo que vou dizer no pouco espaço que tenho – mas que se quiser falar mais peço que entre em contato com a gente nas nossas mídias sociais. Estamos por aí!

O PCB surgiu de um contexto histórico de muita mobilização e lutas da classe trabalhadora. Os anos 20 do século XX foi de uma efervescência incrível. Era, ao mesmo tempo, herança de uma modernidade que não podia esperar: luz elétrica, locomotiva a vapor, cinema. E uma guerra devastadora. O capitalismo parecia uma promessa incrível. Que foi logo quebrada. E assim segue, não acha? Parece que vai dar tudo tão certo e não dá. Não pra gente, classe trabalhadora.

Então, leitoras e leitores. Não julgue que o comunismo não deu certo. Julguemos aquilo que temos concreto. Sim, pois nunca houve país comunista, as experiências socialistas do século XX foram muito importantes, avançaram em direitos que hoje temos – ainda, mas que estamos perdendo aos poucos, escorrendo pelas mãos – e se não foram adiante é por questão de conceito, luta política, mas não por seus ideias que são nobres. Ou vocês discordam que precisamos de justiça? De igualdade? De moradia, de trabalho digno, de creche para todas, de educação de qualidade?

Ser comunista é lutar, como diria uma camarada, pelo que há de melhor no mundo! Afinal, é uma luta por uma outra sociedade – possível sim, mas mais que isso, necessária! Viva os 100 anos do PCB, viva a classe trabalhadora! É para nós, com carinho, que fomos, somos e seremos comunistas!

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