A "democracia liberal" que absolutiza a lei da selva
Rodong Sinmun - Jornal do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores da Coréia Popular (Coréia do Norte)
Tradução - Site A Voz do Povo de 1945
Os defensores da burguesia dizem que a sociedade capitalista é um "paraíso da democracia e liberdade", anunciando-a como sociedade que materializa pacificamente a democracia e garante suficientemente a liberdade individual.
O grande Líder camarada Kim Il Sung ensinou como segue:
"Os 'direitos' e 'liberdade' que os capitalistas falam são inteiramente para os governantes e a classe exploradora oprimirem e explorarem as massas populares, e a 'democracia' de que falam nada mais é que uma camuflagem para encobrir a ditadura da burguesia."
A "democracia liberal" é somente uma vestimenta para embelezar o domínio opressivo do capitalismo, que é o mais antipopular e reacionário.
Todos desejam viver e se desenvolver livremente. Liberdade significa que as pessoas têm uma vida sociopolítica criativa e exercem seu direito soberano como donos do próprio destino, da sociedade e da natureza. No entanto, na sociedade capitalista onde as massas populares são completamente excluídas da vida política independente e da administração estatal, as massas trabalhadoras não podem desfrutar da genuína liberdade.
A "democracia liberal" de que falam os governantes reacionários da burguesia é um disfarce para esconder as intenções astutas da classe capitalista de apoderar-se do poder do Estado e excluir as massas populares das atividades políticas.
Os países capitalistas também advogam por "eleições livres e justas". Contudo, as massas populares são na prática excluídas das eleições. É um fato reconhecido que a disputa eleitoral para tomar o poder nos países capitalistas é uma árdua disputa por dinheiro. Apenas tomando como exemplo a eleição presidencial realizada nos EUA há alguns anos, foi reportado que todos candidatos se lançaram à disputa eleitoral com 1 bilhão de dólares de fundos garantido. É óbvio que trabalhadores comuns não podem participar de uma competição tão acirrada por dinheiro e que suas intenções não podem ser refletidas.
Um veículo de imprensa estrangeiro comentou: "Na sociedade capitalista, por trás da tela da pseudodemocracia, apenas o dinheiro e poder absolutos dominam. O mundo ocidental, através da mídia de massa, anuncia às pessoas que elas são livres para participar nas eleições e vivem em um país livre. No entanto, a liberdade anunciada a toda voz é falsa e o resultado final das eleições nem sempre coincide com os interesses da população."
Os capitalistas, que monopolizaram o poder desperdiçando grandes somas de dinheiro, criam e desmantelam livremente os aparatos institucionais e meios legais para encher seus bolsos de dinheiro fortalecendo a exploração e opressão sobre as massas trabalhadoras. Todas políticas e medidas implementadas nos países capitalistas são consistentes em permitir que os empresários possam contratar e demitir livremente os trabalhadores e abrir espaço para as grandes corporações impondo impostos mais elevados à classe mais baixa das massas trabalhadoras. Isso expõe a natureza enganosa da "democracia liberal" de que falam os governantes reacionários burgueses.
Na sociedade capitalista há uma intensa competição pela sobrevivência.
A economia capitalista é baseada na propriedade privada dos meios de produção e no extremo individualismo. A propriedade privada dos meios de produção e o extremo individualismo levam ao extremo a competição entre as empresas capitalistas pela sobrevivência.
Ultimamente, nos países capitalistas não só as empresas estão falindo em cadeia em meio à contínua crise econômica, mas também soma das riquezas dos 10 mais ricos do mundo mais do que dobrou.
Como alguém disse, "O capitalismo é o mundo das bestas, da lei da selva onde os leões dominam e comem os mais fracos." Os defensores da burguesia tentam embelezar o sofisma da chamada "liberalização" da economia, a luta pela sobrevivência onde um pisa e oprime o outro. Contudo, não é nenhum tipo de liberdade, mas um crime na realidade que visa sacrificar os outros pelos interesses individuais e transformar a sociedade em um teatro de violência para a realização do propósito egoísta.
Hoje, os governantes reacionários imperialistas usam todos os meios e métodos para suprimir e destruir o desejo de independência das massas populares. Eles inventam todo tipo de instrumento de opressão e leis malignas e oprimem indiscriminadamente através destes o avanço independente das massas populares.
Somente nos EUA, há uma série de leis fascistas infames para suprimir e prender aqueles que se opõem ao seu governo reacionário a qualquer momento. Além disso, várias redes de informação e aparatos opressivos, como o Departamento Federal de Investigação e a Agência Central de Inteligência, estão colocando toda a nação sob vigilância.
Na sociedade capitalista antipopular, as massas trabalhadoras estão definhando como objetos de exploração e pilhagem, completamente privadas de sua liberdade de pensamento e de expressão. Adicionar o letreiro de "democracia" em tal sociedade é um insulto intolerável aos direitos democráticos e às demandas independentes da humanidade.
Na sociedade capitalista, que se baseia na propriedade privada dos meios de produção e no extremo individualismo e tem como premissa a desigualdade, nunca pode haver verdadeira liberdade e democracia.
Em essência, a "democracia liberal" defendida pelos governantes reacionários burgueses nada mais é que um sofisma reacionário que absolutiza a lei da selva, cuja "liberdade" é a dos fortes poderem explorar os fracos e a "democracia" é a que permite que os fortes oprimam os fracos.
Un Jong Chol
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