Corrente Sindical Unidade Classista
No mês de dezembro os petroleiros da UC em todo Brasil se somaram à grande luta por um Acordo de Trabalho digno para trabalhadores, da ativa e aposentados, da Petrobrás. Essa luta iniciou-se antes do fim da data base da categoria em setembro/25, através dos congressos das federações. De lá pra cá, a direção da Petrobrás apresentou três propostas rebaixadas para o ACT, retirando direitos e piorando as condições de trabalho. As três propostas foram rejeitadas em assembleias e as federações indicaram greve, que foi aprovada por ampla maioria. O eixo da campanha gira em torno de diversos pontos, dentre os quais destacamos:
1) Reajuste da inflação, reposição das perdas salariais dos governos Bolsonaro e Temer e ganho real de 1%;
2) Fim dos Planos de Equacionamento de Déficit (PEDs) da Petros, que retira renda dos aposentados, com solução justa e negociada para os planos de previdência, com aporte da Petrobrás;
3) Pela reestatização das unidades do sistema Petrobrás privatizadas nos governos neoliberais.
4) Pelo fim das remoções arbitrárias dos trabalhadores embarcados (desimplantes), que precarizam a vida dos trabalhadores.
5) Melhorias no regime de teletrabalho (aumento dos dias extras, inclusão do operacional, garantia de teletrabalho integral para todos PCDs, etc)
6) Negociação para conquista de um único plano de cargos para a Petrobrás e suas subsidiárias, com avanço de níveis para reparar rebaixamento dos novos.
O que está acontecendo agora?
Para o fim dos PEDs, as federações aprovaram uma forma de luta já praticada pelos aposentados: a Vigília. Esta, que está em curso, ocorre em forma de acampamento na frente do Edisen, atual sede da Petrobrás. A Petrobrás reagiu com truculência ao tentar impedir os aposentados de instalarem as barracas na entrada do prédio.
A greve aprovada para o dia 15/12 começou forte no Brasil, com a adesão da quase totalidade das plataformas e da maioria das refinarias e terminais. Não é gratuito que as agressões escalaram. Em Caxias, por exemplo, na REDUC, o sindicato ao montar a mobilização foi reprimido pela PM, com gás de pimenta, inclusive jogando dois grevistas ao chão, os algemando e os detendo.
Por isso a Unidade Classista, além de repudiar a truculência das forças repressoras do governo Castro do Rio de janeiro, vem prestar todo apoio ao movimento grevista dos petroleiros e suas demandas.
É urgente uma mudança na correlação de forças entre capital e trabalhadores e defendemos que a UNIÃO DA CATEGORIA tem plenas condições para virar esse jogo.
#ParaTodosVerem Card retangular de fundo escuro, contendo imagem de trabalhadores(as) sentados(as) em cadeiras durante uma Assembleia. Na parte superior, à direita, logos do Partido Comunista Brasileiro, em branco; e da Unidade Classista, em fundo branco e cores preta e vermelha. Abaixo, em branco e vermelho, "Greve dos Petroleiros". Em fundo branco e letras vermelhas, os dizeres "A Unidade Classista, além de repudiar a truculência do Governo Castro do Rio de Janeiro, vem prestar todo apoio ao movimento grevista dos petroleiros e suas demandas". Fim da descrição.
VIVA A LUTA DOS PETROLEIROS BRASILEIROS, RUMO A UM FUTURO SOCIALISTA!
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