Ações de solidariedade da UJC em Minas junto as comunidades atingidas pelas fortes chuvas desde janeiro desse ano.
No mês de janeiro várias cidades mineiras sofreram com as chuvas, enchentes e somando o isso, os rompimentos de diversas barragens. A desculpa, rapidamente emitida por Zema e seus aliados de projeto neoliberal e privatista, é a natureza desastrosa e perigosa que faz naturalmente isso, ou a culpa é do indivíduo que se colocou em local de risco.
Sabemos que de natural não tem nada, e que ninguém se se coloca em risco de ter a casa alaternária e contaminada por diversos metais pesados. Que a culpa vem do projeto político que assinou a aprovação de diversas novas minerações no estado visando o lucro, a culpa é das impresas que também apenas lucro visam, a culpa é do sistema que não se importa com nada além do lucro, a vida dos trabalhadores não diz nada à frente dos lucros.
Nesse cenário, entendo a de iniciativa e que o governo zema não mexeria, e não mexeu, um dedo para ajudar as famílias atingidas, a União Estadual dos Estudantes de Minas Gerais, em diálogo com outras entidades de Eduação uma assembleia com objetivo de centralizar e organizar ações de solidariedade na cidade atingidas. Desta assembleia foi fundado o SOS.MG. Esse movimento divulga as ações de solidariedade já em desenvolvimento, arrecadações de dinheiro, roupas e alimentos que já estavam ativos. Assim como organizar ações de mobilização de voluntários.
Por meio da organização do SOS MG, durante as últimas 3 semanas, varios estudantes e trabalhadores foram para Raposos, e região, ajudar a tirar lama das casas das famílias que vivem na beira do Rio, foram para Neves ajudar a distribuir e ajudar a fazer as telhas arrumar as casas atingidas pelas chuvas Em Raposos, de acordo com o R7, mais de 9.000 pessoas ficaram desalojadas, como próximas aos rios, atingidas pela lama, parte foram destruídas ao ponto de ser perigoso o retorno das famílias e parte ficou impregnada de lama, mais de 75 cm de altura. Já em Neves, encontramos diversas pessoas em situação precárias de moradia, sem assistência e planejamento municipal, que, somando as chuvas, deixam essas pessoas em situações inumanas e perigosas.
Nesta sexta-feira, dia 04, como atividades do SOS. MG, culminaram em um ato de denúncia a falta de políticas públicas e da falta de responsabilização das barragens e da lama. E as ações contínuas, continuamos a ir para Raposos, tirar lama, continuamos a receber doações, e continuamos a mobilizar e denunciar por ações que ajudaram a resolver os problemas e alocar as famílias com segurança para suas vidas.