Casa de Amizade Brasil-Cuba do Ceará realiza eleição da nova diretoria

Casa de Amizade Brasil-Cuba do Ceará realiza eleição da nova diretoria

Por: Redação ·

No dia 17 de março, aconteceu, na “Casa Vermelha”, a assembleia para eleição da nova diretoria da Casa da Amizade Brasil-Cuba do Ceará, fundada em 26 de julho de 1991 para promover a luta internacionalista de amizade com a Revolução Cubana, a cultura, o intercâmbio, através da Brigada Sulamericana de Solidariedade a Cuba, e a luta contra o bloqueio imperialista e suas investidas. A Casa está articulada com o MBSC – Movimento Brasileiro de Solidariedade a Cuba e o ICAP – Instituto Cubano de Amizade aos Povos. O PCB além de fundador, participa da Diretoria desde o início, e atualmente conta com quatro integrantes do partido na composição.

A eleição, que contou com chapa única, aconteceu por aclamação. Além das moções anteriormente definidas, o PCB apresentou três novas moções, que foram as seguintes:

MOÇÃO DE APOIO PELA LIBERTAÇÃO IMEDIATA DE JULIAN ASSANGE!

O jornalista e ativista dos direitos humanos Julian Assange, fundador do portal “WikiLeaks” está prestes a ser extraditado para os Estados Unidos. Assange foi responsável por organizar uma rede de notícias que expôs diversos dos crimes de guerra estadunidenses, bem como as chamadas “Guerras Humanitárias” lançadas contra a Líbia e Síria, dentre outros países.

Assange vem sendo duramente perseguido e foi obrigado a viver exilado na embaixada equatoriana por sete anos, até ser entregue, a mando do Governo do então Presidente do Equador, Lenin Moreno, subserviente aos interesses imperialistas.

A extradição do jornalista representa um risco de morte ou seu encarceramento em prisão perpétua e abre precedentes para a cooperação internacional entre governos capitalistas para o aumento da repressão a jornalistas. Temos o dever de lutar pela revogação de quaisquer medidas de extradição de  Julian Assange e por sua liberdade imediata.

MOÇÃO DE REPÚDIO AO REGIME SIONISTA DE ISRAEL QUE MATOU 60 MULHERES PALESTINAS EM GAZA EM APENAS UM ANO

O regime israelense assassinou 60 mulheres palestinas, incluindo meninas, na Faixa de Gaza sitiada em apenas um ano. "As mulheres palestinas na Faixa de Gaza são vítimas de ataques militares israelenses diretos e indiretos, tirando suas vidas e de seus maridos e filhos, destruindo suas casas e causando enorme pressão física e psicológica", denunciou o Centro para Palestinos Mezan. Entre 8 de março de 2021 e este ano, a agressão do regime de Tel Aviv deixou 38 mulheres e 22 meninas de Gaza mortas, quatro delas mortas por projéteis de artilharia e 56 por ataques aéreos.

NOTA EM SOLIDARIEDADE À POPULAÇÃO DAS REPÚBLICAS POPULARES DE DONETSK E LUGANSK


Os acontecimentos de 2014 têm como desfecho um marco trágico na história da Ucrânia. A "Revolução Colorida", desdobramento da "Revolução Laranja" de 2004, ou mais precisamente, o golpe do Euromaidan, impulsionado pelas mais nefastas figuras da política estadunidense, como Victoria Nuland, John McCain e Joe Biden, resultou na deposição do presidente Victor Yanukovich e na instauração de um regime fantoche do imperialismo, sustentado por grupos nazi-fascistas, que desde então vêm promovendo massacres, como o assassinato de vários comunistas e sindicalistas no incêndio à Casa dos Sindicatos de Odessa, no qual morreu o jovem comunista Vadim Papura, de apenas 16 anos, além de todos os tipos de violações aos direitos humanos da população do Donbass, de etnia russa, por esses grupos de extrema-direita, como estupros, torturas e mortes da população civil, causando um total aproximado de 15.000 mortos em 8 anos de conflito.


Em contrapartida, as auto-proclamadas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk, no leste do país, se tornaram um importante foco de luta e resistência anti-fascista, onde atuam as milícias populares, que incluem vários grupos, dentre eles comunistas, como a Brigada Prizrak (Fantasma), agregando combatentes internacionalistas de várias nações. Diante do exposto, manifestamos nosso incondicional apoio aos combatentes e ao povo do Donbass, e o mais profundo repúdio aos crimes cometidos pelo regime fascista ucraniano contra os cidadãos das Repúblicas Populares, assim como à incorporação de grupos neo-nazistas às diversas esferas do governo e à inserção dessa ideologia na sociedade ucraniana.

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