Em protesto, israelenses ateiam fogo perto da mansão de Netanyahu exigindo cessar-fogo
Manifestantes acusam premiê de priorizar interesses e exigem avanços na libertação de reféns em Gaza
Redação Opera Mundi
Milhares de israelenses saíram às ruas em novos protestos contra o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, na noite desta quinta-feira (20/06), expressando frustração em relação à conduta do gabinete de guerra contra os palestinos, além de criticarem a inação do governo frente ao acordo de cessar-fogo em Gaza, apresentado recentemente pelos Estados Unidos.
Segundo a imprensa local, a maior manifestação ocorreu perto da residência particular do premiê israelense, na cidade de Cesareia. O portal Palestine Today relatou que “parentes de prisioneiros israelenses em Gaza atearam fogo” no local, exigindo que o governo atenda ao acordo com o grupo palestino.
Entre as principais exigências dos manifestantes, incluem-se a convocação de novas eleições e a libertação dos reféns detidos no enclave.
Nos protestos que têm ocorrido recentemente em várias cidades de Israel, a população acusa Netanyahu de priorizar seus interesses políticos, atendendo aos pedidos dos integrantes de sua coligação de extrema direita, os quais se opõem a um acordo com o Hamas, uma vez que rechaçam a libertação dos reféns palestinos de suas prisões.
Nesse sentido, as famílias israelenses, em especial, têm expressado angústia e temor de que o premiê impeça a libertação de seus entes queridos em Gaza.
Twitter/Noga Tarnopolsky נגה טרנופולסקי نوغا ترنوبولسكي
Protesto massivo em frente à residência particular do premiê israelense, Benjamin Netanyahu, na cidade de Cesareia, exige cessar-fogo em Gaza e libertação de reféns
Também foram registradas aglomerações em outros pontos do Estado, onde as principais vias foram bloqueadas e levadas por greves.
De acordo com o Palestine Today, manifestantes seguravam cartazes com legendas como: “Eleições já!” e, em referência a Netanyahu, “Você é o líder; você é o culpado”.
A polícia prendeu pelo menos cinco manifestantes que bloqueavam a principal rodovia de acesso a Tel Aviv, justificando a detenção pelo incêndio de pneus e bloqueio de rotas.
(*) Com Telesur
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