Entidades denunciam campanha difamatória nas redes sociais contra a professora Sofia Manzano
Por Blog do Paulo Nunes
NOTA DE SOLIDARIEDADE A SOFIA PÁDUA MANZANO
REPÚDIO A UMA INFAMANTE CAMPANHA
Os abaixo-assinados – entidades científicas, centros/núcleos de estudos, associações docentes, direções de partidos políticos, revistas acadêmicas, blogs democráticos, editoras e outros setores democráticos – manifestam solidariedade a SOFIA PÁDUA MANZANO que, nas redes sociais, está sendo vítima de uma sórdida e infamante campanha de difamação e calúnia por parte da extrema-direita brasileira.
Esta campanha de Fake News deve ser amplamente denunciada, pois, inclusive, está suscitando ameaças à integridade física da professora da UESB e ex-candidata do PCB à presidência da República.
Repudiando esta prática de natureza fascista – perpetrada contra os setores democráticos do país -, reiteramos nossa irrestrita solidariedade a SOFIA PÁDUA MANZANO.
De forma enfática, solicitamos também que as autoridades competentes identifiquem os autores dessa ação criminosa a fim de que sejam responsabilizados com o máximo rigor da Lei.
PS. Uma matéria do blog AOS FATOS permite esclarecer a caluniosa campanha contra a profa. Sofia Manzano (na íntegra, ao final).
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APOIADORES
ABET, Associação Brasileira de Estudos do Trabalho
ADUNESP, Associação dos Docentes da Unesp (Seção Marília)
ADUNESP, Associação dos Docentes da Unesp, central, SP
ADUNICAMP, Associação de Docentes da Unicamp, SP
ADUNIRIO, Associação de Docentes da UniRio, RJ
ADUSB-SS, Associação dos Docentes da UESB, Bahia
ADUSP, Associação dos docentes da USP
ANDES-SN, Associação Nacional de Ensino Superior
APROPUC-SP, Associação dos Professores da PUC-SP
Boitempo editorial
Canal Revolushow (podcast)
CEMARX, Centro de Estudos Marxistas, Unicamp
Coletivo Educar na luta
Coletivo Feminista Classista Ana Montenegro
Comitê de Solidariedade aos Povos e Pelo Socialismo
Conspiração Socialista
Consulta Popular
Contrapoder – blog
Delegacia do Planalto da Conquista da APLB, Sindicato
Direção nacional da Resistência do PSOL
Diretório Municipal do PSOL, Uberlândia, MG
Docentes pela democracia UFG
Frente de Mulheres do Cariri – CE
Fundação Escola de Sociologia e Política, SP
Fundação Maurício Grabois, PCdoB
Fundação Perseu Abramo, PT
GEPAL, Grupo de Estudos de Política da América Latina
GERMINATE - Grupo de Estudos e Pesquisa Marxismo, Formação e Educação (UFPA/Castanhal)
Grupo de Estudos e Pesquisa em Ontologia Crítica da UFF - GEPOC-UFF
Grupo de estudos e pesquisas Marxismo e políticas de trabalho e educação - MTE FACED UFBA
Grupo de estudos e pesquisas marxistas MARXLUTTE
Grupo de Estudos Estratégicos Latino-americanos (GEELAm/UNIPAMAPA)
Grupo de pesquisa e estudos do pensamento autoritário
Grupo de Pesquisa Estado e Capitalismo Dependente FSSO/UFAL
Grupo de Pesquisa Mundo do Trabalho e Teoria Social, UnB
Grupo de Pesquisas Mundo do Trabalho, GPMT, Unicamp
Grupo de Trabalho História e Marxismo, ANPUH
GRUPOS DE ESTUDO E PESQUISA LEPEL E GEPEC FACED UFBA
Grupos de Estudos e Pesquisa LEPEL e GEPEC, FACED UFBA
Grupos de Estudos Hegemonia e Lutas na América Latina, GEHLAL
GTO, Grupo de Trabalho e Orientação, UFF
HISTEDBR, Grupo de estudos e pesquisas “História, Sociedade e Educação no Brasil”
ICP, Instituto Caio Prado Jr.
Instituto Astrojildo Pereira, UNESP
Instituto de Estudos e Pesquisas do Movimento Operário - IMO/UECE
International Gramsci Society – Brasil
LABELU - Laboratório de História e Memória da Esquerda e das Lutas Sociais
Laboratório de estudos Capitalismo dependente e questão social no Brasil (Lecad/UFRJ)
Laboratório de Estudos sobre o Desenvolvimento e a Mundialização do Capital
Laboratório de Movimentos Sociais e Mídia
LECAD Laboratório de estudos Capitalismo dependente e questão social no Brasil, UFRJ)
LEMARX/UFBA - Laboratório de Estudos e Pesquisas Marxistas
LGBT-Comunista, núcleo Vitória da Conquista.
Literatura marxista – blog
marxismo21 – blog
MARXLUTTE, Grupo de estudos e pesquisas marxistas
Unesp, Marília
MST, Movimento dos Trabalhadores Sem Terra
MTE FACED, Grupo de estudos e pesquisas Marxismo e políticas de trabalho e educação, UFBA
MULTIVERSO CULTURAL - COLETIVO MULTICULTURAL
NEAM Núcleo de Estudos e Pesquisas em Aprofundamento Marxista PUC SP
MEPRI - Grupo de Pesquisa Marxismo, Estado, Política e Relações Internacionais,
NEILS, Núcleo de Estudos de Ideologias e Lutas Sociais, PUC-SP
NEOM, Núcleo de Estudos de Ontologia Marxiana, Unesp/Marília
NETPS /UESB- Núcleo de Estudo e Pesquisa sobre Trabalho, política e Sociedade
NIEP-MARX, Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas sobre Marx, UFF
Orgulho Sim - Grupo Trans e Travesti de Vitória da Conquista-BA
PCB - Partido Comunista Brasileiro
Projeto memória viva de Itapuã, Bahia
Proletários Esporte Clube, Uberlândia, MG
Rede Trama: grupo de pesquisa e estudos sobre trabalho e marxologia
Revista Crítica Marxista
Revista Lutas Sociais
Revista Margem Esquerda
Revista Novos Temas
Revista Práxis e Hegemonia Popular
Sesunila - Seção Sindical do ANDES-SN na UNILA
SINDCEFET, MG
Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Olímpia, SP
Sindimetrô - RS
SINDSEC - Sindicato dos Servidores Públicos de Camaçari
SINTESPE, Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público de Santa Catarina
SINTET-UFU, Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições Federais de Ensino Superior de Uberlândia
Sociedade Brasileira de Economia Política, SEP
Tendência Náutico Urgente, ECO
TLS, Trabalhadoras e trabalhadores na luta socialista, UFBA
ULEPICC-Brasil, União Latina de Economia Política da Informação, da Comunicação e da Cultura
Unidade Classista Bahia
UP
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MULHER QUE ORIENTOU GOLPISTAS A SAÍREM DE ACAMPAMENTO APÓS ATOS DE 8/1 NÃO É SOFIA MANZANO
Por Luiz Fernando Menezes, Aos Fatos
Não é Sofia Manzano, professora e ex-candidata à Presidência da República pelo PCB, a mulher que aparece em vídeo que circula nas redes orientando manifestantes golpistas a entrarem em ônibus disponibilizados pela polícia e abandonarem um acampamento em Brasília no dia 9 de janeiro.
Diferenças na fisionomia e na voz das duas mulheres atestam que não se trata de Manzano.
A ex-candidata também desmentiu as publicações em suas redes e disse que, no dia da desocupação do acampamento, estava em sua casa, localizada no interior da Bahia.
Publicações com a falsa atribuição têm circulado principalmente no TikTok e no Kwai, redes em que acumulam milhares de visualizações.
A peça de desinformação também circula no WhatsApp, plataforma em que não é possível estimar o alcance.
Selo falso
Publicações nas redes enganam ao afirmar que uma mulher que aparece em vídeo gravado no dia 9 de janeiro pedindo que manifestantes acampados diante do Quartel-General do Exército em Brasília abandonem o local seria a ex-candidata à presidência Sofia Manzano (PCB).
Ao fazer essa falsa associação, os posts buscam retomar a tese infundada de que haveria infiltrados de esquerda nos atos golpistas de 8 de janeiro.
Ainda que o Aos Fatos não tenha conseguido identificar a mulher que aparece no vídeo, diferenças na fisionomia e na voz atestam que ela não é Sofia Manzano.
Publicadas originalmente no dia 9 de janeiro, as imagens mostram golpistas orientando outros manifestantes instalados diante do QG de Brasília a desocuparem o local.
Por meio de busca reversa, o Aos Fatos encontrou uma versão mais nítida e estendida do vídeo, publicado no Twitter no dia 14 de janeiro.
Nas imagens, é possível ver que a mulher que organiza a saída dos golpistas possui uma testa menor e mais angulada e um nariz mais reto do que o de Manzano. A manifestante também possui o rosto mais alongado do que o da ex-candidata (veja comparação abaixo).
Comparação. Imagens mostram diferenças físicas entre mulher que aparece no vídeo gravado no acampamento golpista (à esquerda) e Sofia Manzano (à direita) (Reprodução/Jovem Pan)
A voz da mulher que aparece no vídeo também é diferente da de Manzano. A disparidade mais significativa é na pronúncia da letra “R”: a manifestante golpista prolonga mais o som da letra do que a ex-candidata (ouça a comparação abaixo).
Algumas versões da peça de desinformação dizem ainda que Manzano seria assessora do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Algumas versões da peça de desinformação dizem ainda que Manzano seria assessora do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O Portal da Transparência do governo federal, no entanto, mostra que ela não tem qualquer relação com a gestão atual.
Em post publicado post publicado no Twitter na última terça (16), Manzano classificou as alegações como falsas e disse que irá tomar providências legais contra as peças de desinformação.
Em contato com o Aos Fatos, ela disse que sequer estava em Brasília no dia 9 de janeiro, quando o acampamento foi desocupado.
Desde os atos golpistas do 8 de janeiro, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) têm usado diversos argumentos e conteúdos enganosos para defender a tese de que o vandalismo teria sido obra de “infiltrados” de esquerda. Não há, no entanto, qualquer indicativo de que isso seja verdade.
DESOCUPAÇÃO
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes determinou, no dia 9 de janeiro, que todos os acampamentos golpistas instalados nas imediações do QG de Brasília e de outras unidades militares fossem desocupados. O magistrado ordenou que o desmantelamento deveria ser feito pela PM-DF (Polícia Militar do Distrito Federal) com o apoio da Força Nacional e da PF (Polícia Federal).
Na manhã daquela segunda-feira, há registros de que policiais militares informaram que os golpistas tinham prazo de uma hora para deixar o local. Em um vídeo divulgado pelo Metrópoles, é possível ouvir um agente pedindo que as pessoas entrem nos ônibus disponibilizados e abandonem o local pacificamente. A orientação é muito similar à que é dada pela mulher que aparece na peça de desinformação.
Referências
Twitter (@SofiaManzanoPCB)
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