Todo apoio à greve dos trabalhadores da Rede Minas: repúdio total ao governo Zema
A greve dos trabalhadores da Rede Minas chegou hoje (23/2) ao seu terceiro dia. As atividades na terceira maior TV pública do Brasil foram paralisadas na última segunda-feira em protesto contra os baixos salários e a falta de definição e clareza sobre o destino de todos na Empresa Mineira de Comunicação (EMC).
Já são sete anos sem qualquer reposição salarial para os trabalhadores, enquanto a direção obteve reajuste retroativo referente a nove anos, com vencimentos na casa de R$ 14 mil. Além disso, não há qualquer tipo de transparência ou consideração, por parte do Governo Zema, em relação às mudanças decorrentes da migração dos trabalhadores para a EMC e à implementação do Plano de Cargos e Salários (PCS) para os servidores da TV.
A luta econômica dos trabalhadores da Rede Minas se conecta à luta política mais ampla de toda a classe trabalhadora mineira para conter o avanço da burguesia, expresso nas políticas de Zema e Bolsonaro, sobre o conjunto da classe trabalhadora. Não é por acaso ou coincidência que vimos recentemente mobilizações de trabalhadores da BH Trans, Cemig, Copasa, CBTU, Petrobras, Rádio Inconfidência e tantas outras empresas públicas e privadas.
Como mulher trabalhadora, estudante de jornalismo e pré-candidata ao Governo de Minas pelo PCB, me posiciono em defesa da Comunicação Pública de qualidade e manifesto total apoio ao movimento grevista da Rede Minas. Pelo reajuste salarial para todos os servidores estaduais que acumulam perdas nos últimos anos! Nosso dever é trabalhar pela unidade da classe trabalhadora para barrar a ofensiva burguesa, as contra-reformas e a precarização do serviço público.
Vamos juntos construir um governo estadual popular, voltado para a classe trabalhadora!
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