Ações de solidariedade da UJC em Minas junto as comunidades atingidas pelas fortes chuvas desde janeiro desse ano.

Ações de solidariedade da UJC em Minas junto as comunidades atingidas pelas fortes chuvas desde janeiro desse ano.

Por: Fábio Bezerra ·

No mês de janeiro várias cidades mineiras sofreram com as chuvas, enchentes e somando o isso, os rompimentos de diversas barragens. A desculpa, rapidamente emitida por Zema e seus aliados de projeto neoliberal e privatista, é a natureza desastrosa e perigosa que faz naturalmente isso, ou a culpa é do indivíduo que se colocou em local de risco.  
 Sabemos que de natural não tem nada, e que ninguém se se coloca em risco de ter a casa alaternária e contaminada por diversos metais pesados. Que a culpa vem do projeto político que assinou a aprovação de diversas novas minerações no estado visando o lucro, a culpa é das impresas que também apenas lucro visam, a culpa é do sistema que não se importa com nada além do lucro, a vida dos trabalhadores não diz nada à frente dos lucros.  
 Nesse cenário, entendo a de iniciativa e que o governo zema não mexeria, e não mexeu, um dedo para ajudar as famílias atingidas, a União Estadual dos Estudantes de Minas Gerais, em diálogo com outras entidades de Eduação uma assembleia com objetivo de centralizar e organizar ações de solidariedade na cidade atingidas. Desta assembleia foi fundado o SOS.MG. Esse movimento divulga as ações de solidariedade já em desenvolvimento, arrecadações de dinheiro, roupas e alimentos que já estavam ativos. Assim como organizar ações de mobilização de voluntários.  
 Por meio da organização do SOS MG, durante as últimas 3 semanas, varios estudantes e trabalhadores foram para Raposos, e região, ajudar a tirar lama das casas das famílias que vivem na beira do Rio, foram para Neves ajudar a distribuir e ajudar a fazer as telhas arrumar as casas atingidas pelas chuvas Em Raposos, de acordo com o R7,  mais de 9.000 pessoas ficaram desalojadas, como próximas aos rios, atingidas pela lama, parte foram destruídas ao ponto de ser perigoso o retorno das famílias e parte ficou impregnada de lama, mais de 75 cm de altura. Já em Neves, encontramos diversas pessoas em situação precárias de moradia, sem assistência e planejamento municipal, que, somando as chuvas, deixam essas pessoas em situações inumanas e perigosas.  
 Nesta sexta-feira, dia 04, como atividades do SOS. MG, culminaram em um ato de denúncia a falta de políticas públicas e da falta de responsabilização das barragens e da lama. E as ações contínuas, continuamos a ir para Raposos, tirar lama, continuamos a receber doações, e continuamos a mobilizar e denunciar por ações que ajudaram a resolver os problemas e alocar as famílias com segurança para suas vidas.

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