29/01 - dia da visibilidade trans

29/01 - dia da visibilidade trans

Por: Redação ·

Por PCB Piracicaba

Nós do PCB sabemos que o atual sistema capitalista carrega em si problemas estruturais que causam opressões históricas e sociais ao logo dos séculos, pois muito se lucra com tais opressões. Neste sentido, o PCB se viu na necessidade dos coletivos, porque reconhece as particularidades dentro da luta de classes, dentro da classe trabalhadora.

Para combater às opressões históricas e sociais foi necessário criar o coletivo LGBT Comunista, pois como Marx e Engels nas obras "Ideologia Alemã" e "Origem da Família e Propriedade Privada e do Estado" lançam textos que descrevem sobre os gêneros e associam a produção da vida social e reprodução da vida, levando em si aspectos biológicos e sociais no processo.

Sabemos que Gays, Lésbicas, Trans, não binárias sempre sofreram perseguição histórica, desde a Idade Média (que foi ponto crucial), até a contemporaneidade (Primeira Grande Guerra, Segunda Grande Guerra, Campos de Concentração, etc). Muitas se calavam por medo e mais recentemente nem conseguiam empregos, eram jogados a prostituição e marginalidade, esses foram motivos essenciais que deram início à Parada Gay em Nova York, a luta conta da opressão policial, pela liberdade de ser e contra a falta de oportunidade de empregos formais.

No Brasil tivemos perseguição de travestis, lésbicas e gays tanto de forma formal como informal no período de Ditadura Civil Militar. Mas também tivemos muita luta, desde da criação de jornais alternativos como Chana com Chana, Lampião como até através de organizações e protestos. Como foi o primeiro movimento organizado desse grupo, na Década de 1970 com o SOMOS, que tinham como objetivo lutar contra a Ditadura e questionavam sobre a normativa pré-estabelecidas dentro da família como a monogamia e heterossexualidade, em 1980 momento de Redemocratização no Brasil, e em 1982 quando o HIV/AIDS chegaram ao Brasil, trazendo ao foco de luta deles Direitos, Políticas Públicas e Saúde.

A Perseguição, extermínio à este grupo acontece até nos dias atuais sendo dentro da família, socialmente, economicamente e politicamente. Este grupo é uns que mais sofre ao tentar conseguir empregos formais, resultando em empregos informais, precários e na prostituição.

Nosso Coletivo LGBT comunista reconhece a importância dessa luta, mas reconhece que as opressões históricas e sociais vão continuar porque são estruturais, então temos que pensar em uma mudança estrutural, sistemática que não lucre com preconceito e desigualdades. Lutamos por uma nova sociedade, onde o ser não seja um impedimento.

Pessoas LGBTQIAPN* se organizem. Está luta é coletiva!

Encontramos mais informações, obras no site: lgbtcomunista.org

  • Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais, Travestis, Transgêneros, Queer, Interssexuais, Assexuais e Pansexuais.

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