Jornalistas da EBC fazem nova paralisação de dois dias (25 e 26) contra desigualdade salarial
Sindicato dos jornalistas do DF
Os jornalistas da Empresa Brasil de Comunicação no DF, RJ e SP realizam nova greve contra a proposta da diretoria da EBC, que é discriminatória contra a categoria e reduz em 12% os níveis da tabela salarial em relação às outras categorias de nível superior. A intenção da direção da empresa é criar diferenças salariais entre jornalistas e empregados administrativos que chegam a R$ 2.650,87.
Atualmente, todos os empregados de nível superior da EBC possuem a mesma tabela salarial. No entanto, a diretoria, comandada pelo historiador Jeansley Lima, busca criar um abismo entre os empregados, como forma de perseguir os jornalistas.
A EBC alega que a jornada de 30 horas semanais dos jornalistas, vigente desde 1943, seria um privilégio. No entanto, o mesmo argumento não se aplica aos radialistas técnicos, que cumprem uma jornada de 36 horas semanais.
Com um argumento mentiroso, a EBC pretende incluir no cálculo salarial as horas extras que os jornalistas recebem para entender suas jornadas. Essa falácia cria uma falsa simetria e coloca o setor administrativo contra os jornalistas da empresa.
Após a primeira paralisação, em 3 e 4 de setembro, a Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom) comprometeu-se a dialogar para resolver a questão. Entretanto, a promessa não foi cumprida, e a Secretaria chancelou a proposta que prejudica os jornalistas, encaminhando-a ao Ministério da Gestão.
A categoria aprovou nova paralisação de dois dias (25 e 26). Nesta quarta-feira (25), os jornalistas realizam um ato em frente ao Ministério da Gestão e Inovação, às 11h, no bloco K da Esplanada dos Ministérios, na expectativa de serem atendidos pela ministra Esther Dweck.
Os jornalistas não aceitam esse tratamento discriminatório!
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