O Decreto Presidencial para remover o ELN da lista de GAO’s [Grupos Armados Organizados] deveria ter sido emitido em junho de 2023, mas nunca recebemos qualquer explicação sobre as razões de não ter
sido feito. Apesar desse descumprimento e para continuar reafirmando nossa vontade de paz, estamos dispostos a esperar até 23 de agosto para que o decreto seja tornado público.
Se ele for publicado dentro desse prazo, a Delegação de Diálogo do ELN será orientada a participar de uma reunião extraordinária coma Delegação do Governo, com a finalidade indicada em nosso comunicado anterior.
Como o cessar-fogo acordado terminou em 3 de agosto, no âmbito dessa vontade de paz, o ELN não realizará operações ofensivas contra as Forças Militares, a Polícia e os órgãos de segurança do Estado colombiano.
O ELN fará uso do direito à legítima autodefesa se nossas unidades guerrilheiras forem atacadas ou se as forças do Estado avançarem ameaçando nossas posições.
É evidente a conivência, o apoio e a coordenação das Forças Armadas do Estado em operações com as gangues da ex-Farc e do Clã do Golfo. Essa ação é uma clara provocação para que o ELN se defenda e seja acusado de violar ou romper o cessar-fogo.
O ELN nunca se opôs ao caminho da paz, nem se esquiva de suas responsabilidades, mas também afirma claramente seus direitos como parte contratante.
Colômbia...para os trabalhadores!
Nenhum passo atrás... libertação ou morte!
Comando Central
Exército de Libertação Nacional
Montanhas da Colômbia
6 de agosto de 2024
Tradução: Equipe Poder Popular e Rede Marxista
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